Ela sente-se uma profunda ouvinte e conhecedora das mentes do mundo, mas perde-se dentro do próprio quarto. Ela não liga para as vitrines quentes do verão, está sempre procurando ver o que tem por trás delas. Acredita no amor, acredita nas tardes de inverno, acredita no que é desacreditado. Ela se perde entre os achados e se acha entre perdidos, não importa-se com o que deveria se importar e muitas vezes importa-se com o que não deveria se importar. Ela faz planos e não sente medo de desfaze-los. Ela é uma máquina de inovações, não suporta ter uma só mente para pensar na vida, ela é uma multidão e metade de alguém ao mesmo tempo. Paula pode se sentir sozinha em uma sala lotada de pessoas e pode se sentir acompanhada quando está totalmente só. Ela leva suas histórias entre páginas abertas, vive seus dias como se fossem um presente, respeita como ninguém o acordar e o adormecer. Tem dias que ela quer se matar de viver, outros ela só precisa dormir até nascer mais uma vez. Ela anda pelas ruas, fala com estranhos, ri para todo mundo e dificilmente não se dá bem com as pessoas. Ela ama a vida, infinitamente ela ama existir. Ela ama fotografar, escrever, conhecer pessoas e deixar suas marcas por todo canto. Ela definitivamente não é da teoria de que pode ser o céu e o inferno de qualquer pessoa, ela está sempre preocupada em fazer algo que marque a sua vida, em fazer o bem, por mais que as vezes aconteça de fazer o mal. Ela quer ser alguém que você lembre em uma tarde de domingo. Paula anda por aí, tentando achar graça de tudo sem ter a sindrome de "Poliana". Aqui você poderá saber quase tudo sobre alguém que ama e odeia a vida, porém não vive da mesma forma que os demais universos.
Entre sem bater.