domingo, 9 de maio de 2010

Minha MÃE


Em dias vinte e três de agosto ela fez alguém ser mãe e tornou-se mãe.

Quando nós somos pequenos nós imaginamos que elas sempre foram mães, porque de fato nós já nascemos vendo tal condição. Porém, muito antes de serem mães, foram garotas tão pequeninas quanto nós. Minha mãe não pode ser descrita apenas como uma mãe. Porque de fato antes de ser mãe ela foi filha. A responsabilidade de ser mãe é um fardo que ela nunca viu como um, mesmo cansando algumas vezes como qualquer uma cansa.
Ela sempre foi uma das pessoas mais puras que eu já conheci na vida. Às vezes é um vulcão que se explode em lavas sem culpa, como muitas vezes faço. Mas na grande maioria das vezes seus olhos mostram uma criança que nos faz ter vontade de abraçar até que ela sinta o quão amada é sem que eu diga e muitas vezes deixe de expressar. Ela é uma mulher encantadora.
Ela é forte, sempre foi forte. Nunca esqueci nenhuma vez que ela sentou para chorar comigo, muito menos as bobeiras que riamos em silêncio uma da outra. Eu sinto muito orgulho de ser filha de uma filha. Filhas que nasceram juntas em um mesmo domingo de agosto e que aprenderam, aprendem e aprenderão por toda a vida lições valiosas.
A relação 'mãe e filha' está longe de ser cor de rosa. A relação é vermelha. Vermelho humano.
É vermelha por ser intensa, louca, sublime, sólida e complicada ao mesmo tempo que é apaixonantemente inesquecível e irremediavelmente insubstituível. Filhos não são projeções, muito menos mães. Somos realidades inegáveis e nem sempre simples. Porém, somos amor. Amor este que não pode ser comparado a nenhum outro. Porque de fato fomos conectados por um cordão umbilical, por olhares que ninguém mais viu, por lágrimas, por consolos imediatos, por gargalhadas sinceras, por madrugadas sem dormir, por sangue, por grito, por força, por respiração, por dependência amiga e cristã. Mães amam filhos como amam a si mesmas, muitas vezes superam ainda mais o que sentem e filhos amam mães como heroínas.
Mãe, nosso encontro foi escrito por Cristo para que nós duas tivéssemos a chance de aprendermos, ensinarmos e principalmente nos amarmos de todo coração. Mãe, eu não estou te escrevendo só porque é dia das mães, de verdade. Eu estou te escrevendo porque sinto sua falta de um jeito inexplicável, ainda que esteja dormindo no quarto ao lado. Eu te amo, mãe. Eu te amo de verdade e eu não sei existir sem saber que você também me ama eternamente.
Eu me orgulho muito de você. Estamos juntas nesse caminho. Obrigada por tudo.
Parabéns por ser MÃE.

6 comentários:

Unknown disse...

*-*
Que coisa linda filha!!!!

É tão bommmmm ter você, sabia?

TE AMO³³³³³

Bjo*

Luan Silva disse...

Lindo é vê esse carinho! Mãe sem duvidas nenhuma é o maior presente de Deus para nós!

Esther disse...

minha mãe morreu logo que nasci, mas me emocionei lendo teu texto e agradecendo a Deus por ver que ainda existem laços reais de amor entre as famílias, pois eu como observadora, vejo muitas/os filhas/os que não sabem dar valor ao amor que recebem...

parabens
to seguindo e desejando sucesso!

Daniel Silva disse...

mãe é tudo. parabéns pelo texto

Anderson Faleiro disse...

mãe uma das pessoas que mais nos entende em quanto estamos crescendo e assim a que mais nos compreende quando crescidos.
=]
belo texto

http://bonecozumbie.blogspot.com/

Unknown disse...

Linda homenagem. Tenho muito orgulho de vc.

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