1
¶ Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine.
2
Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei.
3
E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará.
4
¶ O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece,
5
não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal;
6
não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade;
7
tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8
¶ O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará;
9
porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos.
10
Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado.
11
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino.
12
Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido.
13
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor.
Ela acreditava no amor, e porque acreditava, ele existia.
O que ela não sabia era que Aquele que pintou o céu de azul estava tão próximo quanto os seus pensamentos. Quando Paula abriu os olhos, notou os detalhes tão próximos ao seu rosto que mal sabia respirar sem dar sinal de felicidade entre as suas bochechas. Ela queria respirar como nunca quis antes, apenas pelo fato de saber que agora Ele estava com ela. Pronto para mostrar que a vida poderia ser maravilhosa se ela conseguisse acreditar na força que tem dentro de si. Um par de asas imaginárias ele pintou entre suas fragilidades. Ela poderia ir para onde quisesse ao fechar suas pálpebras, ela aprendeu a voar. O Criador havia soprado em seu ouvido um segredo amigo e único. Ele nunca a abandonaria.
E agora?
Nem ela.
4 comentários:
Se asas foram pintadas na alva pele, voe ^^
Ela é uma pessoa muito amada =P
Anônimo disse...
É menina.... sempre soube que você era doce. Acho que estou presenciando um milagre da natureza, quando aquela lagartinha amarga e triste se torna uma borboleta exuberante capaz de arrancar suspiros de apaixonados.
Tenho a certeza que um dia você ouviu uma promessa: "Confia em mim, você será feliz".
É... Parece que está acontecendo
Eu leio todas as palavras desse livro chamado Paula Maximiano, e me sinto feliz por compreender cada letra! Por mais insignificante que isso possa parecer aos olhos alheios, afirmo: é o que me faz feliz... Agradeço ao Criador por ter permitido sua existência!
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